2009 começa como qualquer outro ano. Falta menos de um mês pro meu aniversário, inferno astral ad nauseum. É tempo de acordar às 13h, enrolar na cama até às 15h, almoçar às 16h e descobrir que a vida é o lixeiro do banheiro da Sandy às 17h. Passo muito tempo dividido entre ficar deitado encarando a luminária do Pateta e ficar sentado fingindo que assisto qualquer coisa.
É um sentimento bastante estranho, esse de se sentir sozinho. As pessoas comentam sobre isso, escrevem músicas, livros e roteiros sobre isso. Acredito, contudo, que a solidão é a coisa mais impenetrável e indivisível de todas: você não consegue compartilhar sua própria solidão com mais ninguém. E ela sempre chega dando voadora no começo do ano. Você pára pra pensar e ponderar um ano inteiro, e descobre que cada vez se fecha mais. Que cada ano você tem menos amigos e menos histórias pra contar.
Bom, essa é a minha solidão, não espero que ela seja concisa e legível pra ninguém. E também não espero que alguém ache que esse é meu único pão. Porque assim mesmo, foi um ano bem bom.
Somethings are melting now
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